quarta-feira, 10 de novembro de 2010

As palavras!

A
As palavras saem quase sem querer,
rezam por nós dois.
Tome conta do que vai dizer.
Elas estão dentro dos meus olhos,
da minha boca, dos meus ombros.
Se quiser ouvir é fácil perceber.

Não me acerte, não me seque,
me dê absolvição.
Faça luz onde há involução.
Escolha os versos para ser meu bem e não ser meu não.
Reabilite o meu coração.

Tentei, rasguei sua alma e pus no fogo.
Não assoprei, não relutei.
Os buracos que eu cavei não quis rever
Mas o amargo delas, resvalou em mim.
Não deu direito de viver em paz
Estou aqui para te pedir perdão

Não me acerte, não me seque,
me dê absolvição.

As palavras fogem se você deixar
O impacto é grande demais
Cidades inteiras nascem a partir daí
Violentam, enlouquecem não me fazem dormir
Adoece e curam, não me dão limites
Vá com carinho, no que vai dizer

Não me acerte, não me seque,
me dê absolvição.


Faça luz onde há involução.
Escolha os versos para ser meu bem e não ser meu não.
Reabilite o meu coração.

 Vanessa da Mata!'

As palavras! Elas que ás vezes dizem tanto e ás vezes dizem nada! Eu enquanto pretensa historiadora as prezo muito, cuido delas com muito cuidado, pois essas podem me ajudar, me maltratar, me fazer feliz, me machucar, podem me colocar em situações na qual posso não conseguir sair! É preciso pensar bem antes de falar algo, muitas vezes com uma só palavra podemos acabar com tudo e a vida não tem replay, ou é um texto que se escreve  a lápis e se tem a possibilidade de apagar ! 

Por: Talita Kamache!'

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