quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Dois lados '

A vingança é um prato frio
Em que você pode se lambuzar
É um quarto escuro
Um poço fundo
E você pode se afogar...
São dois lados dessa moeda
Chamada "Obsessão"
Amor e ódio moram juntos
Dividindo esse coração...
São dois lados
Dessa obsessão
Dois lados
Nesse mesmo coração...
À distância você vê
O paraíso, um lugar ideal
Você bem sabe que de perto
Ninguém é tão normal...
Você não consegue evitar
O desprezo e o vulgar
E não vai parar
Ninguém vai te impedir
De um dia chegar lá...
São dois lados
Dessa obsessão
Dois lados
Nesse mesmo coração...
O pecado mora ao lado
Café na cama, traição
Abraçados, arame farpado
Não há luz sem escuridão...
São dois lados
Dessa obsessão
Dois lados
Nesse mesmo coração...
 
Frejat'

terça-feira, 26 de outubro de 2010


Desculpe
Estou um pouco atrasado
Mas espero que ainda dê tempo
De dizer que andei
Errado e eu entendo

As suas queixas tão justificáveis
E a falta que eu fiz nessa semana
Coisas que pareceriam óbvias
Até pra uma criança

Por onde andei?
Enquanto você me procurava
E o que eu te dei?
Foi muito pouco ou quase nada
E o que eu deixei?
Algumas roupas penduradas
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me faltava...

Amor eu sinto a sua falta
E a falta
É a morte da esperança
Como um dia
Que roubaram o seu carro
Deixou uma lembrança

Que a vida é mesmo
Coisa muito frágil
Uma bobagem
Uma irrelevância
Diante da eternidade
Do amor de quem se ama

Por onde andei?
Enquanto você me procurava
E o que eu te dei?
Foi muito pouco ou quase nada
E o que eu deixei?
Algumas roupas penduradas
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me faltava..

Por onde andei?
Enquanto você me procurava
E o que eu te dei?
Foi muito pouco ou quase nada
E o que eu deixei?
Algumas roupas penduradas
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me faltava...


Nando Reis'

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

"Fragmentos disso que chamamos de minha vida!"


Há alguns anos. Deus — ou isso que chamamos assim, tão descuidadamente, de Deus —, enviou-me certo presente ambíguo: uma possibilidade de amor. Ou disso que chamamos, também com descuido e alguma pressa, de amor. E você sabe a que me refiro.

Antes que pudesse me assustar e, depois do susto, hesitar entre ir ou não ir, querer ou não querer — eu já estava lá dentro. E estar dentro daquilo era bom. Não me entenda mal — não aconteceu qualquer intimidade dessas que você certamente imagina. Na verdade, não aconteceu quase nada. Dois ou três almoços, uns silêncios. Fragmentos disso que chamamos, com aquele mesmo descuido, de "minha vida". Outros fragmentos, daquela "outra vida". De repente cruzadas ali, por puro mistério, sobre as toalhas brancas e os copos de vinho ou água, entre casquinhas de pão e cinzeiros cheios que os garçons rapidamente esvaziavam para que nos sentíssemos limpos. E nos sentíamos.

Por trás do que acontecia, eu redescobria magias sem susto algum. E de repente me sentia protegido, você sabe como: a vida toda, esses pedacinhos desconexos, se armavam de outro jeito, fazendo sentido. Nada de mal me aconteceria, tinha certeza, enquanto estivesse dentro do campo magnético daquela outra pessoa. Os olhos da outra pessoa me olhavam e me reconheciam como outra pessoa, e suavemente faziam perguntas, investigavam terrenos: ah você não come açúcar, ah você não bebe uísque, ah você é do signo de Libra. Traçando esboços, os dois. Tateando traços difusos, vagas promessas.

Nunca mais sair do centro daquele espaço para as duras ruas anônimas. Nunca mais sair daquele colo quente que é ter uma face para outra pessoa que também tem uma face para você, no meio da tralha desimportante e sem rosto de cada dia atravancando o coração[...]

[...] Atrás das janelas, retomo esse momento de mel e sangue que Deus colocou tão rápido, e com tanta delicadeza, frente aos meus olhos há tanto tempo incapazes de ver: uma possibilidade de amor. Curvo a cabeça, agradecido. E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso tocar também em outra coisa. Essa pequena epifania.
 
Caio F. Abreu!'

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Teresina por Nando Reis!


Teresina é uma dessas cidades que parece que não existem. Não porque não seja relevante, pelo contrário. Simplesmente porque possue uma característica muito atípica para uma capital do Norte/Nordeste: não fica no litoral. É uma cidade charmosa, plana e quente, muito quente! Mas o tempo inteiro tem-se a impressão de que daqui a dois quarteirões vamos dar no mar e…nada! Isso dá aos nossos olhos, em Teresina, uma visao de ininterrupta procura. Ficamos permanentemente preparados para a qualquer instante debruçarmos o olhar sobre o Atlântico que não vem, que nunca chega. Em Teresina estamos o tempo inteiro de prontidão, alertas. É uma cidade escoteira.
Cheguei de lá no ultimo domingo, após um show surpreendentemente cheio e animado. Uma plateia assim: em busca, de prontidão, otimista. Com os olhos ávidos para ver o mar e neles descansarem. Enquanto ele não chega, divertem-se com as ondas que qualquer barato oferece. Qualquer barato não! O barato que foi escolhido, eleito e preferido. Foi assim com o show. Éramos o mar sobre o palco diante da plateia vasta como a areia. E assim fizemos, todos nós, juntos, praia em Teresina.
Conto isso para dizer que trouxe uma forte impressão dessa viagem. Um olhar diferente, imaginoso. E quando pousei na manhã de domingo em São Paulo, embora exausto, atravessei o dia inteiro guardando um silêncio que continha uma miragem, uma visão inclusa. E foi assim até a hora que finalmente pude repousar em casa. Era tarde gorda de futebol. O Campeonato Brasileiro começa a pegar fogo. O Segundo turno é sempre mais interessante pois, atualmente, podemos dizer que já sabemos qual será o elenco que vai chegar ao pódio. Digo elenco porque o time é o mesmo, mas o elenco muda significativamente depois que se encerra a temporada de contratações europeias. É agora que sabemos com quem iremos contar.
Santos e Flamengo, Corínthians e Atlético-PR, São Paulo e Coritiba e outros mais. A rodada das quatro, já falei aqui algumas vezes, é a que conta para mim, aquela que deveria ser a oficial. Mas o jogo que pude assistir foi o do maldito horário das dezoito e dez. Ê praga! Eu sempre acho que jogar nesse horário traz mau agouro.
Liguei a TV com o jogo já em andamento. Chegamos em casa, as crianças estavam brincando (na verdade tinham brigado um pouco, desentendimento normal entre irmão e irmã) e surge aquela questão delicada de saber como inserir a cápsula do isolamento que pode ser assistir uma partida de futebol com o convívio social de uma final de tarde de domingo. Entre eu e a minha poltrona mole e a TV está o tapete, que define o quadrilátero da ação na sala. Do lado da TV, o computador; em frente a eles, o sofa. No palco, os cinco protagonistas: dois adultos e tres crianças. Assisti ao primeiro tempo, vendo o jogo sem som. Na verdade o som não fez tanta falta. O jogo das dezoito e dez é um jogo que tende a ser amargo, triste. Quase trágico.
Decifrei pelas imagens que o juiz havia marcado um penalty! A mudez da cena combinava com a minha aflição cega. Odeio penalties, odeio a expectativa da cobrança, sofro barbaridades! Assim que o Rogério converteu soltei um grito seco, curto e aliviado. GOOL! Meu filho foi até o terraço e gritou para o alto, como um lobo uivante. No gol de empate devo ter soltado um grunhido surdo que se misturou ao som do Moby. Estavam todos ao redor do computador importando faixas de um CD.
No intervalo resolvemos assistir à um DVD de um show. Michael Jackson! Minha filha se prepara para sua festa de seis anos e seu tema escolhido foi terror! A noiva do Chucky, coisas assim… Como estamos todos redescobrindo Michael Jackson fomos assistir Thriler. Eles amaram. Eu também! O fato é que as memorias que aquele espetáculo de música foi reativando acabou por desviar completamente a minha atenção do jogo. Não havia como interromper aquela fascinante descoberta das crianças do magnífico artista controverso e voltar à chuva triste que caia em Couto Pereira. Moonwalk, Billie Jean, Beat it. Às favas com o futebol!
Quando voltei à transmissão novamente já passava dos trinta minutos do Segundo tempo. Continuava 1×1. Quiseram ver de novo a música do lobisomem e eu já havia me conformado com a penúria do resultado. Encerrado o show volto ao jogo na TV a cabo e, para minha surpresa, o placar estava completamente dilatado: 4×1 para o São Paulo! Enquanto Michael Jackson distraia as crianças, Cicinho distribuia passes preciosos aos companheiros. Continuei vendo os últimos minutos no mais completo silêncio. Alguma coisa ali me remeteu a Teresina. Lá, sentia o mar que não havia. Aqui, não vi o futebol que acontecia. Futebol também pode ser assim. Não se dá diante dos olhos mas vive no coração!


Beijo-flor

O beijo é flor no canteiro ou desejo na boca?

Tanto beijo nascendo e colhido na calma do jardim nenhum beijo beijado (como beijar o beijo?) na boca das meninas e é lá que eles estão suspensos invisíveis.

Carlos Drummond de Andrade!'

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Eu vou seguir!


Eu sei que os sonhos sâo pra sempre.
Eu sei aqui no coração.
Eu vou ser mais do que eu sou.
Pra cumprir as promessas que eu fiz.
Por que eu sei que é assim.
Que os meus sonhos dependem de mim.

Eu vou tentar sempre.
E acreditar que sou capaz,
De levantar uma vez mais.
Eu vou seguir sempre.
Saber que ao menos eu tentei
E vou tentar mais uma vez
Eu vou seguir

Nâo sei se os dias são pra sempre.
Guardei você no coração
Eu vou correndo atras
Aprendi que nunca é demais
Vale a pena insistir
Minha guerra é encontrar minha paz!

Marina Elali! '

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Vento no litoral

De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda esta forte
E vai ser bom subir nas pedras

Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...

Agora está tão longe
ver a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos
Na mesma direção
Aonde está você agora
Alem de aqui dentro de mim...

Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você esta comigo
O tempo todo
E quando vejo o mar
Existe algo que diz
Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem...

Já que você não está aqui
O que posso fazer
É cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos,
Lembra que o plano
Era ficarmos bem...

Eieieieiei!
Olha só o que eu achei
Humrun
Cavalos-marinhos...

Sei que faço isso
Pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...

Meu grande poeta!
Renato Russo! '


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

"Ele me desperta sentimentos i-na-cre-di-ta-vel-men-te ternos."

"A gente se apertou um contra o outro. A gente queria ficar apertado assim porque nos completávamos desse jeito, o corpo de um sendo a metade perdida do corpo do outro."

Caio F. Abreu!'


Meu david!

Refletir

Penso que durante a vida ao menos uma vez precisamos parar para refletir! Refletir sobre o que se anda fazendo da vida, como se anda cuidando dela, a infinidade de coisas que acontecem todos os dias! Sim, refletir é preciso, pois é neste momento que percebemos o quanto somos egoístas, o quanto somos mesquinhos e o quanto soms seres humanos! Mas, não é apenas por sermos seres humanos que não podemos tentar mudar, ou ao menos amenizar essas características! O mundo precisa de mais amor, e isso não acontecerá com as pessoas olhando apenas para seus próprios umbigos! Poxa, vamos olhar pro umbigo do outro, vamos nos dispor a ajudar, sermos mais prestativos sem necessariamente querer algo em troca, vamos colocar as outras pessoas em nossos pensamentos, em nossas preocupações! - Ah! Mas, eu já tenho preocupação de mais, ainda vou ficar me preocupando com os outros?!? Poxa, entende que se você começar a se preocupar com os outros, se você começar a demonstrar carinho e atenção aos outros você também receberá isso e também estará nos pensamentos e nas preocuopações de alguém!

Vamos amar! E amar de verdade! '

Por: Talita Kamache!'  

quarta-feira, 6 de outubro de 2010



"Nunca tinha sido tão intenso,
nem tão bonito.
Nunca tinha tido um jeito assim, tão forever!"

Caio F. Abreu!'


 
Eu ando apreensiva. Apreensiva de que um respirar prolongado demais, possa marcar o fim da minha semana. Vai que eu respiro demais e não termino tudo o que eu tenho para fazer?! É terrível demais só de cogitar miseravelmente a hipótese. Não obrigada, eu prendo a respiração, o sono e a preguiça e sigo em frente. Entretanto, nessa rotina de ter muito o que ler, seminário, resenhas e trabalhos para fazer, ainda me aparecem certos prazeres; eis um deles:

"Quem somos realmente?", e em seguida contamos, depois, como disse, as doze vibrantes batidas da nossa vivência, da nossa vida, nosso ser - ah! e contamos errado... Pois continuamos necessariamente estranhos a nós mesmos, não nos compreendemos, temos que nos mal-entender, a nós se aplicará para sempre a frase: "Cada qual é o mais distante de si mesmo" - para nós mesmos somos "homens do desconhecimento"
(...) Oh, como somos felizes nós, homens do conhecimento, desde que saibamos manter silêncio por algum tempo!

Genealogia da Moral - Uma polêmica
FRIEDRICH NIETZSCHE
 

O anjo mais velho



O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"

Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
Enchendo a minh'alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar

Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar

Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia, o verbo, a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
E o fim é belo incerto... depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só

Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar1


O teatro mágico!'

Não vá embora!


E no meio de tanta gente eu encontrei você
Entre tanta gente chata sem nenhuma graça, você veio
E eu que pensava que não ia me apaixonar
Nunca mais na vida

Eu podia ficar feio só perdido
Mas com você eu fico muito mais bonito
Mais esperto
E podia estar tudo agora dando errado pra mim
Mas com você dá certo


Por isso não vá embora
Por isso não me deixe nunca nunca mais
Por isso não vá, não vá embora

Por isso não me deixe nunca nunca mais

Eu podia estar sofrendo caído por aí
Mas com você eu fico muito mais feliz
Mais desperto
Eu podia estar agora sem você
Mas eu não quero, não quero

Por isso não vá embora
Por isso não me deixe nunca nunca mais
Por isso não vá, não vá embora
Por isso não me deixe nunca nunca mais! 



Meu amor, eu preciso de você, porque em toda a minha vida, nenhuma vez pensei encontrar alguém assim! Te amo! '

terça-feira, 5 de outubro de 2010

 
"Afinidade acontece.
um mesmo signo, um mesmo par de sapatos caramelo, um mesmo livro de cabeceira.
Afinidade acontece entre seres humanos.
a mesma frase dita ao mesmo tempo, o diálogo mudo dos olhares e a certeza das semelhanças entre o que se canta e o que se escreve.
afinação acontece.
um mesmo acorde, um mesmo som, uma mesma harmonia.
afinação acontece entre Instrumentos musicais.
a mesma nota repetidas vezes, a busca pela perfeição sonora e a certeza das similaridades entre um tom acima e um tom abaixo.
       A Incrível Mágica acontece quando os instrumentos musicais descobrem afinidades humanas entre si no mesmo instante em que os seres humanos descobrem afinações musicais dentro deles mesmos."
 
 
O teatro mágico! '

O verdadeiro ciclo da vida!

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?
 
Charles Chaplin! ' 

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

"… a cidade lá fora, com gentes falando sempre alto demais, sem parar, entrando e saindo de lugares, bebendo, comendo coisas, pagando contas, dançando alucinadas, querendo ser felizes antes da segunda-feira: urgente!”

Caio Fernando Abreu!'

A cidade sempre palco de inúmeras transformações, de inúmeras sociabilidades, de inúmeros desejos, com uma infinidade de portas pra serem estudadas, uma mais instigante que a outra, se abrindo e se fechando, com desafios a serem vencidos! E é por isso que resolvi estudar a cidade e enquanto pretensa historiadora quero desvendar por enquanto, uma portinha, mas que se abrindo, entrarei em contato com inúmeras outras, ainda fechadas, mas que logo, logo serão abertas!

Por: Talita Kamache'


Que bom que você vive comigo meu amor!

Ainda bem
Que você vive comigo
Porque senão
Como seria esta vida?
Sei lá, sei lá
Nos dias frios em que nós estamos juntos
Nos abraçamos sob o nosso conforto
De amar, de amar
Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte
Ainda bem
Que você vive comigo
Porque senão
Como seria esta vida?
Sei lá, sei lá
Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte
Nesse mundo de tantos anos
Entre tantos ou outros
Que sorte a nossa hein?
Entre tantas paixões
Esse encontro
Nós dois, esse amor.
Entre tantos outros
Entre tantos anos
Que sorte a nossa hein?
Entre tantas paixões
Esse encontro
Nós dois, esse amor
Entre tantas paixões
Esse encontro
Nós dois, esse amor.

Vanessa da Mata!

Meu amor, obrigada por tah sempre comigo, por me fazer bem! Pelos abraços, pelos sussurros, pelos carinhos, pelos "presentes" (hihihi), por tudo meu bem! Você me faz muito, muito feliz! Eu te amoo! '